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A PAZ PERPÉTUA E OUTROS OPÚSCULOS

A PAZ PERPÉTUA E OUTROS PÚSCULOS: resenha crítica de filosofia política Armindo Onesimo Lissitone Resumo O objectivo geral da pesquisa é compreender a teoria política de Immanuel Kant, que se resume na ideia do Federalismo. No primeiro item, Kant da Resposta a Pergunta: Que é o Iluminismo e para ele é a saída do homem da sua menoridade de que ele é próprio culpado. Em seguida, apresenta a Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolita, na qual em conformidade com um determinado plano da natureza, procura-se encontrar um fio condutor para uma história e, em seguida, deixar ao cuidado da natureza a produção do homem em que esteja em condições de a conceber. No terceiro ponto, Kant esclarece o seguinte: Que significa orientar-se no pensamento e chega a concluir que, partido de um ponto deve encontrar os restantes sabendo o ponto inicial. Em seguida, apresenta o seguinte item: Sobre a expressão corrente, sendo assim, isto pode ser correcto na teoria, mas nada vale na p
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ETNOLOGIA E ETNOFILOSOFIA: em busca de uma filosofia africana

1. ETNOLOGIA E ETNOFILOSOFIA: em busca de uma filosofia africana No século XVII, com a expansão europeia , o progresso da ciência e da técnica alguns pensadores como: Hegel, David Hume, Auguste Comte, Levy Bruhl, desenvolveram uma ideologia eurocentrica baseada no pseudo- princípio de que fora da europa não havia evolução e nem história. Convencidos de que a história é linear e progressiva na qual um espírito vai repousando nos povos até atingir o espírito absoluto na europa (Hegel), e por uma visão uniformizante da história pelo evolucionismo classificando as sociedades segundo o seu grau de desenvolvimento técnico, olhando o genero humano e a civilização como uma unidade em evolução passando pelos estados teológico, metafísico e positivo (Comte), defenderam que a áfrica estava fora da história e da civilização, nela encontram-se povos sem cultura, barbárie e primitivos. Ao ponto de sentenciarem que o negro é incapaz de filosofar (levey Bruhl). Nos últimos tempos esta mentali

A METAFÍSICA

COMPARAÇÃO ENTRE A METAFÍSICA ARISTOTELICA E AS DE MAIS EXISTENTES  0.1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é intitulado "Comparação entre a metafísica aristotélica e as de mais existentes" na qual apresentaremos numa primeira fase o pensamento de cada filósofo e culminará com a respectiva comparação. Os outros filósofos que nos ajudarão na comparação são: Parmenides e Platão. O enfoque deste tema é a cadeira de Metafísica. Actualmente tem sido difícil falar sobre a metafísica sem tocar a figura M. Heidegger, mas preferimos não incluir no presente trabalho por isso a comparação será limitada apenas na época antiga para tentarmos compreender a semelhança e a diferença entre assas três figuras (Aristóteles, Parmênides e Platão). O objectivo geral desta pesquisa é comparar a metafísica aristotélica com as de mais existentes. E para o alcance desse objectivo recorremos a alguns específicos que são: descrever o pensamento metafísico de cada filósofo e explicar os conce

A Paz Perpétua em Kant

1. A Paz Perpétua: Um Projecto Filosófico. Resenha Crítica A Paz Perpétua divide-se em duas secções. Na primeira secção, Kant apresenta os artigos preliminares para a Paz Perpétua entre os Estados. Na segunda secção apresenta os artigos definitivos para a Paz Perpétua entre os Estados. Depois segue-se dois suplementos e dois apêndices. 1.1 Primeira Secção: Que contém os seis artigos preliminares para a Paz Perpétua entre os Estados Não deve considerar-se como válido nenhum tratado de paz que se tenha feito com a reserva secreta de elementos para uma guerra futura Segundo Kant, seria apenas um simples armistício, um adiantamento das hostilidades e não a Paz, que significado o fim de todas as hostilidades. Sendo assim, podemos avançar aqui a ideia de que trégua não é paz porque serve-se como um tempo onde as hostilidades adquirem mais armas, fardamento, comida etc, pelo contrário, a paz é a retirada definitiva das hostilidades. Nenhum Estado independente (grande ou pequen

Origem Mítica da Hermenêutica

ORIGEM MÍTICA DA HERMENÊUTICA Etimologicamente a palavra “hermenêutica” provém do grego hermeneuein, “interpretar”, ou hermeneia, “interpretação”. A palavra também é associada a Hermes, o deus grego mensageiro, cuja função é “transformar tudo aquilo que ultrapassa a compreensão humana em algo que essa inteligência consiga compreender” e a quem “os Gregos atribuíram a descoberta da linguagem e da escrita” . Ora, tal entendimento de Hermes como mediador e portador de uma mensagem é facilmente comparável ao papel do tradutor que apresenta um texto antes ininteligível àqueles que não dominam a língua estrangeira em que o texto foi escrito. Segundo o Dicionário Enciclopédico das Religiões, (1995:443), o termo hermenêutica tem origem grega “hermeneutike” que se traduz por interpretação. É um método exegético que consiste no estudo do significado do texto bíblico tendo em conta a duplicidade de autor bíblico, isto é, o autor divino e humano. E que não implica a duplicidade de significados.

Existência ou não da Filosofia Africana

Existência ou não da Filosofia Africana  Introdução Nas sendas académicas quando o assunto é falar de África, mas sobretudo da sua filosofia tornou-se quase inevitável a repetição da sempre mesma questão: existe uma Filosofia Africana? Ou em outras palavras: os africanos têm uma filosofia? Estas questões a alguns anos atrás eram incontornáveis, porém, hoje em dia, é da opinião geral que todos os povos, independentemente da sua localização geográfica e da sua integração nos grandes sistemas mundiais, possui uma filosofia, isto é, um modo de entender-se a si próprio e de orientar a vida para a realização das mais básicas e fundamentais da vida. Outros ainda questionam se o que a África reclama como filosofia não seria simplesmente um pensamento? Seja como for, a África não pode esperar que uma outra entidade (externa) venha outorgar-lhe o estatuto da habilidade para filosofar. Portanto, aqui vamos de um modo sucinto apresentar a discussão travada por alguns pensadores african